quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SNOWBOARDING - M - HALFPIPE


A competição masculina de Halfpipe ingressou no programa olímpico em 1998, em Nagano, Japão. Desde então, tem sido disputada nos Jogos Olímpicos de Inverno. Os Estados Unidos são a grande potência da prova e já acumulam um total de 8 medalhas, 3 de ouro, em 12 possíveis. O domínio norte-americano é tão impressionante que, depois de ter conquistado apenas a medalha de bronze em 1998, o país ficou com as 3 medalhas em 2002, com as medalhas de ouro e de prata em 2006 e com as de ouro e bronze em 2010. Em segundo lugar aparece a Finlândia, com apenas 2 medalhas, nenhuma de ouro, seguida pela Suíça, 1 medalha de ouro, e pela Noruega, 1 medalha de prata.  

PAÍSES MEDALHISTAS

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
1998
SUI
NOR
EUA
2002
EUA
EUA
EUA
2006
EUA
EUA
FIN
2010
EUA
FIN
EUA

QUADRO DE MEDALHAS

PAÍS
TOTAL
OURO
PRATA
BRONZE
NP
EUA
8
3
2
3
4
Finlândia
2
-
1
1
2
Suíça
1
1
-
-
1
Noruega
1
-
1
-
1
TOTAL
12
4
4
4
4

ATLETAS MEDALHISTAS

Ano
Ouro
Prata
Bronze


Os Estados Unidos dominam a prova de forma intensa, tendo conquistado nada menos do que 8 das 12 medalhas em disputa, incluindo 3 das 4 de ouro. Nada menos do que 3 competidores norte-americanos já conquistaram mais de uma medalha olímpica. O grande destaque é Shaun White, conhecido como o tomate voador, por causa de seus cabelos vermelhos. White possui 2 medalhas de ouro ao ter vencido as disputas de 2006 e 2010. Ross Powers, por sua vez, também chegou 2 vezes ao pódio, somando 1 medalha de ouro, conquistada em 2002, e 1 medalha de bronze, alcançada em 1998. Danny Kass é outro competidor dos EUA que já chegou 2 vezes ao pódio olímpico, ficando com a medalha de prata em 2002 e 2006. 

Ingressou no programa olímpico já em 1998, em Nagano, Japão. REGRAS: Cada árbitro pode dar um máximo de 100 pontos para cada competidor, devendo julgar com precisão desde o começo até o final de corrida. Os árbitros julgam a precisão da corrida em relação às manobras tentadas, ambas individualmente e como uma sequência. A composição geral da corrida é muito importante conforme os árbitros julgam as sequências das manobras, a quantidade de riscos na rotina, e como o competidor utiliza o pipe. Os árbitro devem considerar as quedas, os erros e paradas e podem reduzir até 25% dos pontos da corrida para cada queda ou parada. Os árbitros devem ter um bom conhecimento das manobras para poder avaliar o desempenho dos competidores e finalizar seu resultado. Para a impressão geral, o árbitro deve considerar: AMPLITUDE: maior amplitude aumenta o risco da manobra; DIFICULDADE: rotações, combinação das largadas e aterrissagens, rotações do lado de frente e de costas, aterrissagens cegas, combinações e sequências das manobras dentre outros; EXECUÇÃO: o controle deve ser mantido durante toda a corrida, do começo ao fim, com estabilidade e fluidez. As pegadas (grabs) devem ser realizadas na prancha e as execuções dos saltos devem ser efetuadas na parte mais alta do halfpipe. VARIEDADE: Quando o competidor realiza a corrida, a variedade deve ser um fator decisivo, misturando diferentes manobras. USO DO PIPE: Utilizar toda a extensão e competidor deve cruzar a linha de chegada. PROGRESSÃO: A invenção de novas manobras que ajudam na evolução do esporte; PEGAR RISCO: o competidor deve executar manobras difíceis já no início da corrida. COMBINAÇÕES: realizar combinações de manobras difíceis em série ao invés de as separar com manobras fáceis. CONSIDERAÇÃO: os árbitros devem ter clareza quanto à dificuldade ou não de uma manobra e as mesmas são decididas em congressos técnicos.
DEDUÇÕES POR QUEDAS POR ÁRBITRO:
1-10 – Pequenos erros como aterrissagens planas e no deck, deslizes, pequenos toques com as mãos e outras instabilidades
11-20 – erros médios, como parada completa, arrastos com a mão estendida, toques pesados com as mãos, toques leves com o bumbum e revertes.
21-25 – Erros maiores, incluindo pesadas batidas com as nádegas, body checks e completos bails.
A dedução pelos árbitros é realizada a partir da pontuação que teria sido dada com a completa aterrissagem nas manobras. Se o competidor fosse receber 45 pontos por causa de descontrole e recebeu uma penalização de 20 pontos por causa de uma aterrissagem mal realizada, deveria receber 25 pontos pela sua corrida.
LINHA FINAL: Indica o ponto final da largada que será considerado pelos árbitros. Se o competidor realiza uma manobra na linha ou antes dela, a mesma será considerada, incluindo qualquer queda.
DESEMPATE: Empates para os competidores fora de competição serão mantidos como resultados finais e listados com o mesmo ranqueamento já na lista parcial de resultados. Há diferentes formas de desempates conforme o número de corridas, levando-se em conta as notas dos jurados. Corrida simples, duas corridas combinadas, duas corridas finais, empates para se qualificar para finais.


PARADA NO HALFPIPE: Se um competidor terminar parado no halfpipe por mais de 10 segundos, deverá ser avaliado até aquele momento e deverá sair do percurso o mais rápido possível.   


MEDIDAS DO PIPE:
Inclinação de 15 a 20°. Comprimento de 100m a 120m. Largura entre as paredes de 13m a 17m. Altura da parede 3 a 4 m. Transição entre 4 e 6m. Área plana de 5m.




B – 5m
H – 3 a 4m
T – 4 a 6m
W – 13 a 17m

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