A competição masculina de
Halfpipe ingressou no programa olímpico em 1998, em Nagano, Japão. Desde então,
tem sido disputada nos Jogos Olímpicos de Inverno. Os Estados Unidos são a
grande potência da prova e já acumulam um total de 8 medalhas, 3 de ouro, em 12
possíveis. O domínio norte-americano é tão impressionante que, depois de ter
conquistado apenas a medalha de bronze em 1998, o país ficou com as 3 medalhas
em 2002, com as medalhas de ouro e de prata em 2006 e com as de ouro e bronze
em 2010. Em segundo lugar aparece a Finlândia, com apenas 2 medalhas, nenhuma
de ouro, seguida pela Suíça, 1 medalha de ouro, e pela Noruega, 1 medalha de
prata.
PAÍSES MEDALHISTAS
ANO
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
1998
|
SUI
|
NOR
|
EUA
|
2002
|
EUA
|
EUA
|
EUA
|
2006
|
EUA
|
EUA
|
FIN
|
2010
|
EUA
|
FIN
|
EUA
|
QUADRO DE MEDALHAS
PAÍS
|
TOTAL
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
NP
|
EUA
|
8
|
3
|
2
|
3
|
4
|
Finlândia
|
2
|
-
|
1
|
1
|
2
|
Suíça
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Noruega
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
TOTAL
|
12
|
4
|
4
|
4
|
4
|
ATLETAS
MEDALHISTAS
Ano
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
1998 - Nagano, JAP
|
SUI
Gian Simmen
|
NOR
Daniel
Franck
|
EUA
Ross Powers
|
EUA
Ross Powers
|
EUA
Danny Kass
|
EUA
Jarret
Thomas
|
|
2006 - Torino, ITA
|
EUA
Shaun White
|
EUA
Danny Kass
|
FIN
Markku
Koski
|
2010 - Vancouver, CAN
|
EUA
Shaun White
|
FIN
Peetu
Piiroinen
|
EUA
Scotty Lago
|
Os Estados Unidos dominam a
prova de forma intensa, tendo conquistado nada menos do que 8 das 12 medalhas
em disputa, incluindo 3 das 4 de ouro. Nada menos do que 3 competidores
norte-americanos já conquistaram mais de uma medalha olímpica. O grande
destaque é Shaun White, conhecido como o tomate voador, por causa de seus
cabelos vermelhos. White possui 2 medalhas de ouro ao ter vencido as disputas
de 2006 e 2010. Ross Powers, por sua vez, também chegou 2 vezes ao pódio,
somando 1 medalha de ouro, conquistada em 2002, e 1 medalha de bronze,
alcançada em 1998. Danny Kass é outro competidor dos EUA que já chegou 2 vezes
ao pódio olímpico, ficando com a medalha de prata em 2002 e 2006.
Ingressou no programa
olímpico já em 1998, em Nagano, Japão. REGRAS: Cada árbitro pode dar um máximo
de 100 pontos para cada competidor, devendo julgar com precisão desde o começo
até o final de corrida. Os árbitros julgam a precisão da corrida em relação às
manobras tentadas, ambas individualmente e como uma sequência. A composição
geral da corrida é muito importante conforme os árbitros julgam as sequências
das manobras, a quantidade de riscos na rotina, e como o competidor utiliza o
pipe. Os árbitro devem considerar as quedas, os erros e paradas e podem reduzir
até 25% dos pontos da corrida para cada queda ou parada. Os árbitros devem ter
um bom conhecimento das manobras para poder avaliar o desempenho dos competidores
e finalizar seu resultado. Para a impressão geral, o árbitro deve considerar: AMPLITUDE: maior amplitude aumenta o risco da manobra; DIFICULDADE:
rotações, combinação das largadas e aterrissagens, rotações do lado de frente e
de costas, aterrissagens cegas, combinações e sequências das manobras dentre
outros; EXECUÇÃO: o controle deve ser mantido durante toda a corrida, do começo
ao fim, com estabilidade e fluidez. As pegadas (grabs) devem ser realizadas na
prancha e as execuções dos saltos devem ser efetuadas na parte mais alta do
halfpipe. VARIEDADE: Quando o competidor realiza a corrida, a variedade deve
ser um fator decisivo, misturando diferentes manobras. USO DO PIPE: Utilizar toda
a extensão e competidor deve cruzar a linha de chegada. PROGRESSÃO: A invenção
de novas manobras que ajudam na evolução do esporte; PEGAR RISCO: o competidor
deve executar manobras difíceis já no início da corrida. COMBINAÇÕES: realizar
combinações de manobras difíceis em série ao invés de as separar com manobras
fáceis. CONSIDERAÇÃO: os árbitros devem ter clareza quanto à dificuldade ou não
de uma manobra e as mesmas são decididas em congressos técnicos.
DEDUÇÕES POR QUEDAS POR
ÁRBITRO:
1-10 –
Pequenos erros como aterrissagens planas e no deck, deslizes, pequenos toques
com as mãos e outras instabilidades
11-20 –
erros médios, como parada completa, arrastos com a mão estendida, toques
pesados com as mãos, toques leves com o bumbum e revertes.
21-25 –
Erros maiores, incluindo pesadas batidas com as nádegas, body checks e completos
bails.
A dedução
pelos árbitros é realizada a partir da pontuação que teria sido dada com a
completa aterrissagem nas manobras. Se o competidor fosse receber 45 pontos por
causa de descontrole e recebeu uma penalização de 20 pontos por causa de uma
aterrissagem mal realizada, deveria receber 25 pontos pela sua corrida.
LINHA
FINAL: Indica o ponto final da largada que será considerado pelos árbitros. Se
o competidor realiza uma manobra na linha ou antes dela, a mesma será
considerada, incluindo qualquer queda.
DESEMPATE:
Empates para os competidores fora de competição serão mantidos como resultados
finais e listados com o mesmo ranqueamento já na lista parcial de resultados.
Há diferentes formas de desempates conforme o número de corridas, levando-se em
conta as notas dos jurados. Corrida simples, duas corridas combinadas, duas
corridas finais, empates para se qualificar para finais.
PARADA NO
HALFPIPE: Se um competidor terminar parado no halfpipe por mais de 10 segundos,
deverá ser avaliado até aquele momento e deverá sair do percurso o mais rápido possível.
MEDIDAS
DO PIPE:
Inclinação
de 15 a 20°. Comprimento de 100m a 120m. Largura entre as paredes de 13m a 17m.
Altura da parede 3 a 4 m. Transição entre 4 e 6m. Área plana de 5m.
B – 5m
H – 3 a
4m
T – 4 a
6m
W – 13 a 17m
W – 13 a 17m
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