A competição feminina de
eslalom gigante paralelo no Snowboard ingressou no programa olímpico em 2002,
em Salt Lake City, da mesma forma que a masculina. Desde então, foi realizada
em 3 edições dos Jogos Olímpicos de Inverno. A prova, porém, tem apresentado um
grande número de países medalhistas, sendo que as 9 medalhas distribuídas até o
momento foram repartidas entre nada menos do que 8 países. A França, com 2
medalhas, 1 de ouro e 1 de prata, conquistadas em 2002, é o único país a ter chegado
mais de uma vez ao pódio. A Suíça, ganhadora da medalha de ouro em 2006, e a
Holanda, que fez o mesmo em 2010, encontram-se empatados na segunda posição,
com 1 medalha de ouro. Curiosamente, a Holanda não possui qualquer tradição em
provas na neve e surpreendeu ao conquistar o título da prova em 2010. O país,
porém, é uma das grandes potências do mundo na Patinação de Velocidade. A
Alemanha e a Rússia, respectivamente, ganhadores da medalha de prata em 2006 e
2010, estão na quarta posição, à frente de Itália, Estados Unidos e Áustria,
todos possuidores de uma medalha de bronze.
PAÍSES MEDALHISTAS
ANO
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
2002
|
FRA
|
FRA
|
ITA
|
2006
|
SUI
|
ALE
|
EUA
|
2010
|
HOL
|
RUS
|
AUT
|
QUADRO DE MEDALHAS
PAÍS
|
TOTAL
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
NP
|
França
|
2
|
1
|
1
|
-
|
1
|
Holanda
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Suíça
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Alemanha
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Rússia
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Áustria
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
EUA
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
Itália
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
TOTAL
|
9
|
3
|
3
|
3
|
3
|
ATLETAS MEDALHISTAS
Ano
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
FRA
Isabelle
Blanc
|
FRA
Karine Ruby
|
ITA
Lidia
Trettel
|
|
2006 - Torino, ITA
|
SUI
Daniela
Meuli
|
ALE
Amelie
Kober
|
EUA
Rosey
Fletcher
|
2010 - Vancouver, CAN
|
AUT
Marion
Kreiner
|
A prova foi disputada em
Jogos Olímpicos de Inverno somente em 3 edições, de 2002 a 2010, o que
dificulta a presença de atletas com mais de uma medalha. Porém, isso é algo
comum de ocorrer, já que há atletas que se mantêm no pico da forma física por
vários anos. Mas isso não ocorreu ainda na prova feminina de eslalom gigante
paralelo no Snowboard. Portanto, as competidoras com melhor desempenho são as
campeãs de cada edição dos Jogos: a francesa Isabelle Blanc, campeã em 2002, a
suíça Daniela Meuli, ouro em 2006, e a holandesa Nicolien Sauerbreij,
medalhista de ouro em 2010.
REGRAS. Ao contrário do
esqui alpino, no snowboarding a competição de eslalom gigante envolve corridas
de um contra o outro, num sistema de eliminatória, e ambos descem ao mesmo tempo,
em percursos paralelos. Em 1998, quando a prova de eslalom foi introduzida no
programa olímpico ela ocorria contra o relógio, mas em 2002, quando da
introdução do eslalom gigante, passou a ser disputada em sistema de um contra o
outro. A disputa é bastante difícil e o competidor tem que fazer várias
corridas até chegar à final. O evento se inicia com a fase de qualificação,
quando os competidores competem contra o relógio e os 16 melhores seguem para a
fase eliminatória, de um contra o outro. Nesta fase, cada competidor realiza
duas corridas contra o outro, de forma que cada um desça nos dois lados do
percurso para que não haja vantagem para determinado competidor por descer de
um lado que possa estar com um terreno mais favorável. O competidor que vence
ambas as corridas segue adiante, e os tempos combinados são utilizados para
decidir o vencedor se cada competidor vence uma corrida. Os vencedores das
semifinais disputam as medalhas de ouro e de prata e os perdedores disputam a
de bronze. Os competidores devem realizar movimentos de zig-zag entre os
portões vermelhos e azuis. Elas são colocadas num ângulo de forma que os
competidores possam se inclinar nas viradas de direção. As bandeiras são
colocadas de 20 a 25m de distância entre elas e a inclinação vertical do
percurso fica entre 120m e 200m. Um mínimo de 40 varas de plástico vermelhas e
40 azuis fixadas, mas não unidas e um mínimo de 4 portões chave mais 40 varas
extras para fechar a linha de corrida. Os competidores que sofrem acidente,
falham um portão ou para terminar a primeira corrida fazem com que seu oponente
receba mais 4% do melhor tempo da fase de classificação. Se a queda ocorre na
segunda corrida, seu oponente ganha a disputa, independentemente do resultado
da primeira corrida. Se ambos os competidores colidem na segunda corrida,
aquele que passa através do maior número de portões é declarado o vencedor. O
eslalom paralelo gigante se relaciona com esculpir, então botas duras e
ligações de placa são utilizadas com uma prancha rígida que pode cortar a neve
e dar uma corrida mais estável e rápida. Para cortar a resistência do ar, os
competidores se inclinam nas viradas e vestem roupas coladas ao corpo. Também
vestem caneleiras na altura do joelho já que frequentemente acertam os portões
conforme vão passando pelo percurso, e os capacetes protegem suas cabeças.
As pranchas são longas e
rígidas para maximizar o controle nas viradas em alta velocidade. A cauda é
plana porque o competidor não tem que mudar a postura. A frente é um pouco
curvada. As botas são duras com plástico rígido exterior e são similares às de
esqui alpino. Elas são rígidas para dar maior controle quando marca ou grava a
superfície da neve.
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