sábado, 7 de dezembro de 2013

SNOWBOARDING - F - ESLALOM GIGANTE PARALELO


A competição feminina de eslalom gigante paralelo no Snowboard ingressou no programa olímpico em 2002, em Salt Lake City, da mesma forma que a masculina. Desde então, foi realizada em 3 edições dos Jogos Olímpicos de Inverno. A prova, porém, tem apresentado um grande número de países medalhistas, sendo que as 9 medalhas distribuídas até o momento foram repartidas entre nada menos do que 8 países. A França, com 2 medalhas, 1 de ouro e 1 de prata, conquistadas em 2002, é o único país a ter chegado mais de uma vez ao pódio. A Suíça, ganhadora da medalha de ouro em 2006, e a Holanda, que fez o mesmo em 2010, encontram-se empatados na segunda posição, com 1 medalha de ouro. Curiosamente, a Holanda não possui qualquer tradição em provas na neve e surpreendeu ao conquistar o título da prova em 2010. O país, porém, é uma das grandes potências do mundo na Patinação de Velocidade. A Alemanha e a Rússia, respectivamente, ganhadores da medalha de prata em 2006 e 2010, estão na quarta posição, à frente de Itália, Estados Unidos e Áustria, todos possuidores de uma medalha de bronze.

PAÍSES MEDALHISTAS

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
2002
FRA
FRA
ITA
2006
SUI
ALE
EUA
2010
HOL
RUS
AUT
  
QUADRO DE MEDALHAS

PAÍS
TOTAL
OURO
PRATA
BRONZE
NP
França  
2
1
1
-
1
Holanda
1
1
-
-
1
Suíça
1
1
-
-
1
Alemanha
1
-
1
-
1
Rússia
1
-
1
-
1
Áustria
1
-
-
1
1
EUA
1
-
-
1
1
Itália
1
-
-
1
1
TOTAL
9
3
3
3
3

ATLETAS MEDALHISTAS

Ano
Ouro
Prata
Bronze

A prova foi disputada em Jogos Olímpicos de Inverno somente em 3 edições, de 2002 a 2010, o que dificulta a presença de atletas com mais de uma medalha. Porém, isso é algo comum de ocorrer, já que há atletas que se mantêm no pico da forma física por vários anos. Mas isso não ocorreu ainda na prova feminina de eslalom gigante paralelo no Snowboard. Portanto, as competidoras com melhor desempenho são as campeãs de cada edição dos Jogos: a francesa Isabelle Blanc, campeã em 2002, a suíça Daniela Meuli, ouro em 2006, e a holandesa Nicolien Sauerbreij, medalhista de ouro em 2010.

REGRAS. Ao contrário do esqui alpino, no snowboarding a competição de eslalom gigante envolve corridas de um contra o outro, num sistema de eliminatória, e ambos descem ao mesmo tempo, em percursos paralelos. Em 1998, quando a prova de eslalom foi introduzida no programa olímpico ela ocorria contra o relógio, mas em 2002, quando da introdução do eslalom gigante, passou a ser disputada em sistema de um contra o outro. A disputa é bastante difícil e o competidor tem que fazer várias corridas até chegar à final. O evento se inicia com a fase de qualificação, quando os competidores competem contra o relógio e os 16 melhores seguem para a fase eliminatória, de um contra o outro. Nesta fase, cada competidor realiza duas corridas contra o outro, de forma que cada um desça nos dois lados do percurso para que não haja vantagem para determinado competidor por descer de um lado que possa estar com um terreno mais favorável. O competidor que vence ambas as corridas segue adiante, e os tempos combinados são utilizados para decidir o vencedor se cada competidor vence uma corrida. Os vencedores das semifinais disputam as medalhas de ouro e de prata e os perdedores disputam a de bronze. Os competidores devem realizar movimentos de zig-zag entre os portões vermelhos e azuis. Elas são colocadas num ângulo de forma que os competidores possam se inclinar nas viradas de direção. As bandeiras são colocadas de 20 a 25m de distância entre elas e a inclinação vertical do percurso fica entre 120m e 200m. Um mínimo de 40 varas de plástico vermelhas e 40 azuis fixadas, mas não unidas e um mínimo de 4 portões chave mais 40 varas extras para fechar a linha de corrida. Os competidores que sofrem acidente, falham um portão ou para terminar a primeira corrida fazem com que seu oponente receba mais 4% do melhor tempo da fase de classificação. Se a queda ocorre na segunda corrida, seu oponente ganha a disputa, independentemente do resultado da primeira corrida. Se ambos os competidores colidem na segunda corrida, aquele que passa através do maior número de portões é declarado o vencedor. O eslalom paralelo gigante se relaciona com esculpir, então botas duras e ligações de placa são utilizadas com uma prancha rígida que pode cortar a neve e dar uma corrida mais estável e rápida. Para cortar a resistência do ar, os competidores se inclinam nas viradas e vestem roupas coladas ao corpo. Também vestem caneleiras na altura do joelho já que frequentemente acertam os portões conforme vão passando pelo percurso, e os capacetes protegem suas cabeças.      

As pranchas são longas e rígidas para maximizar o controle nas viradas em alta velocidade. A cauda é plana porque o competidor não tem que mudar a postura. A frente é um pouco curvada. As botas são duras com plástico rígido exterior e são similares às de esqui alpino. Elas são rígidas para dar maior controle quando marca ou grava a superfície da neve. 

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