terça-feira, 28 de maio de 2013

ESQUI DE FUNDO - M - 4x10 KM




Na prova de revezamento 4x10 km as equipes são formadas por 4 esquiadores, sendo que cada um percorre 10 km, porém os dois primeiros utilizam o estilo clássico e os dois restantes o estilo livre. A largada ocorre de forma conjunta, ou seja, todos os primeiros competidores de cada equipe iniciam a prova ao mesmo tempo, sem intervalos. A troca de esquiadores, ou melhor, o revezamento, ocorre quando um competidor toca o outro, que prossegue na prova. A disputa de revezamento 4x10 km é bastante antiga dentro do programa olímpico, tendo estreiado nos Jogos na edição de 1936, em Garmisch-Partenkirchen, na Alemanha. Desde então, há uma grande rivalidade entre os países nórdicos, que ocupam as três primeiras posições no quadro geral de medalhas da prova. Além disso ocorre um grande equilíbrio entre os países competidores, sendo que somente 5 países tiveram a glória de receber a medalha de ouro. A Noruega é a primeira colocada no quadro geral, com um total de 13 medalhas, sendo 4 delas de ouro, 3 conquistadas entre 1992 e 2002. A Finlândia também possui um total de 13 medalhas, também registrando 4 delas de ouro. Porém, perde para a Noruega em número de medalhas de prata, 3 contra 8. A Suécia aparece na terceira posição, somando 10 medalhas. Entretanto, os suecos são os maiores campeões do revezamento masculino, com um total de 5 vitórias, sendo a última em 2010. A antiga União Soviética era uma força em ascensão, mas seu fim exterminou sua evolução em relação aos países nórdicos. Os soviéticos terminaram sua história olímpica com um total de 8 medalhas, 3 delas de ouro. E o pior nisso tudo é que a Rússia, sua maior herdeira, jamais conseguiu subir no pódio olímpico. A antiga União Soviética, pelo contrário, em sua participação de 1956 a 1988, somente ficou fora do pódio na edição olímpica de 1968. Depois dos soviéticos, aparece a Itália, com um total de 5 medalhas, 2 de ouro. Os italianos conseguiram quebrar a hegemonia exercida pelos países nórdicos e pelos soviéticos ao conquistar 2 medalhas de ouro. Além disso, curiosamente, seu período de evolução coincidiu exatamente com o período de declínio soviético. Os soviéticos conquistaram sua última medalha em 1988, enquanto os italianos obtiveram sua primeira em 1992. A Rússia espera ansiosamente pela oportunidade de retornar ao pódio depois de 26 anos da úlitma conquista soviética e competirá em casa para atingir este objetivo.




Países medalhistas

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
1936
FIN
NOR
SUE
1948
SUE
FIN
NOR
1952
FIN
NOR
SUE
1956
SOV
FIN
SUE
1960
FIN
NOR
SOV
1964
SUE
FIN
SOV
1968
NOR
SUE
FIN
1972
SOV
NOR
SUI
1976
FIN
NOR
SOV
1980
SOV
NOR
FIN
1984
SUE
SOV
FIN
1988
SUE
SOV
TCH
1992
NOR
ITA
FIN
1994
ITA
NOR
FIN
1998
NOR
ITA
FIN
2002
NOR
ITA
ALE
2006
ITA
ALE
SUE
2010
SUE
NOR
RTC

Quadro de medalhas

PAÍS
TOTAL
OURO
PRATA
BRONZE
NJO
Noruega
13
4
8
1
13
Finlândia
13
4
3
6
13
Suécia
10
5
1
4
10
URSS
8
3
2
3
8
Itália
5
2
3
-
5
Alemanha
2
-
1
1
2
República Tcheca
1
-
-
1
1
Suíça
1
-
-
1
1
Tchecoslováquia
1
-
-
1
1
TOTAL
54
18
18
18
18

 

Atletas medalhistas

 

ANO
OURO
PRATA
BRONZE

A prova de revezamento 4x10km, a contrário das competições individuais, possuem vários competidores que conseguiram chegar ao pódio em mais de uma ocasião. Neste caso, mencionaremos os competidores que atingiram o pódio olímpico ao menos 3 vezes na disputa de revezamento. Curiosamente, o competidor que mais chegou ao pódio nunca soube o sabor de uma medalha de ouro olímpica. O finlandês Harri Kirvesniemi integrou equipes finlandesas que somaram 5 medalhas olímpicas de bronze de 1980 a 1998. De todas estas edições, Kirvesniemi somente ficou fora do pódio nos Jogos de 1988, em Calgary, Canadá. Depois dele, os maiores medalhistas do revezamento conseguiram chegar ao máximo em 3 pódios olímpicos. Os noruegueses Björn Daehlie e Thomas Alsgaard possuem 3 medalhas, 2 de ouro e uma de prata, cada um. Daehlie foi campeão em 1992 e 1998, tendo ficado em segundo lugar em 1994. Alsgaard, por sua vez, estreiou na equipe norueguesa que ficou com a medalha de prata de 1994, mas foi decisivo nas equipes campeãs de 1998 e 2002. Depois deles, o norueguês Paal Tyldum e os italianos Marco Albarello e Silvio Fauner somaram 3 medalhas, 1 de ouro e 2 de prata, cada um. Tyldum foi campeão olímpico em 1972 e medalhista de prata em 1976 e 1980. Fauner e Albarello integraram a equipe italiana campeã olímpica em 1994 e segunda colocada em 1992 e 1998. Os demais tríplices medalhistas são todos pertencentes à Finlândia. Eero Mäntyranta lidera o grupo, com 3 medalhas, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Foi campeão em 1960, segundo colocado em 1964 e terceiro em 1968. É seguido por Juha Mieto, ouro em 1976 e bronze em 1980 e 1984, e por Jari Isometsä, bonze de 1992 a 1998. Curiosamente, a antiga União Soviética e a Suécia não apresentam competidores com medalha em pelo menos 3 edições olímpicas.  


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