Afirma-se
que este seja o mais puro dos eventos de esqui alpino porque é o que melhor
balanceia velocidade e técnica. O percurso é um pouco mais curto do que o de
eslalom supergigante. Há cerca de 30 a 67 portões para os homens e 30 a 60 para
as mulheres. A velocidade atingida chega a quase 90 km/h. A inclinação vertical
é de 300 a 450m para homens e de 300 a 400m para mulheres, sendo de
aproximadamente 40 metros a largura do percurso. Ao contrário do downhill e do
eslalom supergigante, exige duas corridas na final e os tempos obtidos são
somados. Vence o menor tempo combinado. Os esquis medem de 200 a 207 cm para os
homens e de 193 a 203 cm para as mulheres. A prova feminina de esallom gigante
ingressou nos Jogos Olímpicos de Inverno em 1952, em Oslo, Noruega. Há um
grande equilíbrio entre os países na disputa pelas medalhas. A Alemanha lidera
o quadro geral de medalhas, com um total de 8, incluindo 2 de ouro. A Áustria
também possui 8 medalhas, mas nunca venceu a prova, limitando-se a 5 medalhas
de prata e 3 de bronze. Os Estados Unidos aparecem na terceira posição, com um
total de 7 medalhas, sendo 3 delas de ouro. Aliás, pelo critério de número de
medalhas de ouro, os EUA são os primeiros colocados no quadro de medalhas. A
Suíça também possui 7 medalhas, 3 de ouro, mas a diferença em relação aos EUA
está nas demais medalhas. A França, com 6 medalhas, 1 de ouro, completa a
relação dos países que dominam a prova. A seguir surgem Itália e Suécia, cada
qual com 3 medalhas no total, incluindo 2 de ouro. O Canadá apresenta 2
medalhas, mas ambas de ouro. Os demais países possuem uma medalha. Em virtude
do equilíbrio entre os países, cada edição futura dos Jogos Olímpicos traz a
possibilidade de alternância na liderança do quadro de medalhas.
ANO
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
1952
|
EUA
|
AUT
|
ALE
|
1956
|
ALE
|
AUT
|
AUT
|
1960
|
SUI
|
EUA
|
ITA
|
1964
|
FRA
|
FRA – EUA
|
-
|
1968
|
CAN
|
FRA
|
SUI
|
1972
|
SUI
|
AUT
|
AUT
|
1976
|
CAN
|
ALE
|
FRA
|
1980
|
LIE
|
ALE
|
FRA
|
1984
|
EUA
|
EUA
|
FRA
|
1988
|
SUI
|
ALE
|
SUI
|
1992
|
SUE
|
EUA – AUT
|
-
|
1994
|
ITA
|
ALE
|
SUI
|
1998
|
ITA
|
AUT
|
ALE
|
2002
|
CRO
|
SUE
|
SUI
|
2006
|
EUA
|
FIN
|
SUE
|
2010
|
ALE
|
ESL
|
AUT
|
PAÍS
|
TOTAL
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
NJO
|
Alemanha
|
8
|
2
|
4
|
2
|
8
|
Áustria
|
8
|
-
|
5
|
3
|
6
|
EUA
|
7
|
3
|
4
|
-
|
6
|
Suíça
|
7
|
3
|
-
|
4
|
6
|
França
|
6
|
1
|
2
|
3
|
5
|
Itália
|
3
|
2
|
-
|
1
|
3
|
Suécia
|
3
|
1
|
1
|
1
|
3
|
Canadá
|
2
|
2
|
-
|
-
|
2
|
Croácia
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Liechtenstein
|
1
|
1
|
-
|
-
|
1
|
Eslovênia
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
Finlândia
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
TOTAL
|
48
|
16
|
18
|
14
|
16
|
A competição feminina de eslalom gigante já foi disputada em 16
edições olímpicas, com 48 medalhas distribuídas. Porém, somente 3 competidoras
conseguiram chegar ao pódio mais de uma vez. A italiana Deborah Compagnoni
lidera a prova com um total de 2 medalhas, ambas de ouro. Compagnoni foi campeã
olímpica em 1994 e 1998, somando 2 medalhas de ouro. É a única bicampeã da
prova. A suíça Vreni Schneider vem a seguir, com 2 medalhas, uma de ouro, conquistada
em 1988, e uma de bronze, obtida em 1994. A francesa Perrine Pelen, medalhista
de bronze em 1980 e 1984, completa a restrita relação de competidoras que
obtiveram mais de uma medalha na prova feminina de eslalom gigante em Jogos
Olímpicos.
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