terça-feira, 14 de maio de 2013

ESQUI ALPINO - F - COMBINADO ALPINO





A prova de Combinado Alpino não chega a ser uma prova individual, mas sim a conjugação de outras duas provas do programa. A disputa tradicional inclui uma descida de downhill e duas de eslalom, sendo o resultado originário das somas dos tempos obtidos. Porém, em 2005, a Federação Internacional de Esqui introduziu a prova super combinado, que consiste de uma descida de eslalom e uma de downhill, encurtada, ou de eslalom supergigante. Esse novo formato diminuiu a vantagem dos especialistas no eslalom. A prova combinada ingressou no programa olímpico já em 1936, em Garmisch-Partenkirchen, na Alemanha, e continuou presente nos Jogos de 1948, em Saint Moritz, na Suíça. Porém, em 1952, com a introdução da disputa de eslalom gigante, a prova combinada foi retirada do programa olímpico, retornando somente em 1988, em Calgary, Canadá. Nos Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais as porções do eslalom e do downhill do evento combinado são disputadas em percursos menos difíceis do que os utilizados para as provas específicas. Em 2006, em Torino, a prova incluiu duas corridas de eslalom e uma de downhill. Em 2010, em Vancouver, Canadá, foi disputada uma corrida de downhill e uma de eslalom, no mesmo dia. Aliás, foi nessa ocasião que o formato da prova super combinada estreiou nos Jogos Olímpicos. Anteriormente, a prova combinada era a tradicional. Para Sochi-2014, novamente a prova super combinada será disputada. Áustria e Alemanha dominam o quadro de medalhas da prova em Jogos Olímpicos, cada qual com 7 medalhas no total, incluindo 3 de ouro. A Áustria ocupa a primeira posição por possuir uma medalha de prata a mais do que a Alemanha, segunda colocada. Além disso, a Áustria chegou ao pódio em 5 edições olímpicas contra 4 da Alemanha. A Suécia aparece num distante terceiro lugar, com um total de 3 medalhas, 1 de ouro, à frente da Suíça, também possuidora de 3 medalhas, mas nenhuma de ouro. A Croácia surge com 2 medalhas, ambas de ouro, colocando-se à frente dos EUA, que possuem apenas 2 medalhas de prata. Até o momento, 9 países repartiram 27 medalhas entre si. Convém lembrar que a Alemanha Ocidental e a Alemanha unificada são contadas como um único país.


Países medalhistas

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
1936
ALE
ALE
NOR
1948
AUT
EUA
AUT
1988
AUT
SUI
SUI
1992
AUT
AUT
FRA
1994
SUE
SUI
ESL
1998
ALE
ALE
ALE
2002
CRO
AUT
ALE
2006
CRO
AUT
SUE
2010
ALE
EUA
SUE

Quadro de medalhas

PAÍS
TOTAL
OURO
PRATA
BRONZE
NJO
Áustria
7
3
3
1
5
Alemanha
7
3
2
2
4
Suécia
3
1
-
2
3
Suíça
3
-
2
1
2
Croácia
2
2
-
-
2
EUA
2
-
2
-
2
Eslovênia
1
-
-
1
1
França
1
-
-
1
1
Noruega
1
-
-
1
1
TOTAL
27
9
9
9
9

Atletas medalhistas

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
 ALE - Christl Cranz
 AUT - Trude Beiser
1952–1984
Não incluída no programa olímpico
 AUT - Anita Wachter
 AUT - Anita Wachter
 ALE - Martina Ertl
 ALE - Hilde Gerg
 ALE - Martina Ertl
2006 - Turim, ITA
 SUE - Anja Pärson
 ALE - Maria Riesch
 EUA - Julia Mancuso
 SUE - Anja Pärson

A competição feminina de combinado alpino foi disputada apenas em 9 edições olímpicas, sendo bastante recente dentro do programa, se comparada, por exemplo, com a de donwhill. Além disso, o grande intervalo de tempo entre algumas disputas acabou desfavorecendo a ocorrência de competidoras com mais de uma medalha na prova. Mesmo assim, 4 esquiadoras conseguiram atingir o pódio olímpico em mais de uma ocasião. A croata Janica Kostelic lidera com 2 medalhas de ouro, conquistadas em 2002 e 2006. É seguida pela austríaca Anita Wachter, campeã em 1988 e segunda colocada em 1992. A terceira posição é ocupada pela alemã Martina Ertl, medalhista de prata em 1998 e de bronze em 2002.  A sueca Anja Pärson, com medalha de bronze em 2006 e 2010, encerra a lista de esquiadoras com mais de uma medalha olímpica na prova de combinado alpino.  





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