As mulheres finalmente estrearão nos Jogos
Olímpicos na modalidade de Salto de Esqui. Em 2006 a Federação Internacional de
Esqui permitiu que as mulheres competissem no campeonato mundial de 2009 e em
2011 colocaram uma prova por equipe no programa. A Federação Internacional
também tentou incluir uma prova feminina nos Jogos Olímpicos de 2010, em
Vancouver, Canadá, mas o COI recusou a proposta e o Presidente Jacques Rogue
afirmou que as mulheres necessitavam se afirmar na modalidade, pois havia
poucas praticantes e as medalhas acabariam sendo diluídas. Aliás, em virtude do
pouco número de praticantes há uma grande diferença no nível técnico das
competidoras. As saltadoras processaram o Comitê Organizador dos Jogos de
Vancouver porque queriam que houvesse a prova feminina. A decisão, porém, não
aceitou os argumentos das saltadoras, afirmando que não tinha com interferir
numa atividade do Comitê de Vancouver. Em 06 de Abril de 2011 o COI aceitou
oficialmente a presença das saltadoras nos Jogos Olímpicos de 2014, em Sochi,
na Rússia. Entretanto, nos últimos tempos, várias saltadoras sofreram graves lesões,
principalmente nos joelhos, o que coloca em dúvida se a decisão da inclusão da
prova feminina foi adequada. Porém, não se pode cobrar excelentes desempenhos
femininos num esporte ao qual elas aderiram há pouco tempo. As mulheres
competirão na prova de rampa normal e seguirão o mesmo formato de competição
que os homens, com a realização de dois saltos, com a soma de pontos de estilo
e distância nas duas rodadas e a classificação final. Resta saber quem será a
primeira campeã olímpica do Salto de Esqui.
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