sábado, 16 de novembro de 2013

ESQUI LIVRE - M - MOGULS


A competição masculina de moguls ingressou no programa olímpico nos Jogos de 1992, em Albertville, França. Foi a primeira competição de Esqui Livre a integrar os Jogos Olímpicos de Inverno. Na prova de moguls o competidor realiza uma descida de esqui num percurso íngreme, fortemente com protuberâncias, destacando curvas técnicas, manobras aéreas e velocidade. Os moguls são uma série de protuberâncias formadas num percurso e ficam maiores quando os esquiadores empurram a neve para formando montes ou pilhas de neve. A pontuação da competição de moguls privilegia as mudanças de direção (turns) e correspondem a 50% do total de pontos, chegando a um máximo de 15.0 pontos. Já as manobras aéreas (air) correspondem a 25% do total de pontos, chegando a um máximo de 7.5 pontos. A velocidade com a qual o trajeto é cumprido equivale a 25% da pontuação total, chegando a um total de 7.5 pontos. Dessa forma, o esquiador pode chegar ao máximo de 30.0 pontos. Portanto, o esquiador deve realizar as mudanças de direções com perfeição, bem como as manobras aéreas e ainda realizá-las dentro de um tempo determinado para conseguir o máximo de pontuação. Os Estados Unidos são a grande potência da prova nos Jogos Olímpicos, somando um total de 5 medalhas, incluindo a de ouro dos Jogos de 1998. De um total de 6 edições olímpicas, os norte-americanos chegaram ao pódio em 5 delas. A Finlândia ocupa a segunda posição no quadro geral de medalhas, com um total de 4, sendo apenas 1 de ouro, comquistada em 2002. A França ocupa a terceira posição, também com 4 medalhas e 1 de ouro, esta conquistada na estreia da prova nos Jogos, em 1992. Curiosamente, a conquista francesa ocorreu em seu próprio território. O Canadá se coloca na quarta posição, com apenas 2 medalhas, mas ambas de ouro. É o único país a ter vencido a prova em mais de uma ocasião, com vitórias em 1994 e 2010. Curiosamente, em 2010, em casa, o Canadá obteve a primeira medalha de ouro de sua história sediando Jogos Olímpicos, depois do jejum dos Jogos de Verão de 1976, em Montreal, e dos Jogos de Inverno de 1988, em Calgary. O autor da proeza foi Alexandre Bilodeau. A Austrália também soma 2 medalhas, mas apenas 1 de ouro, obtida em 2006. A Rússia, com uma medalha de prata, completa a lista de países medalhistas na prova. 

Países medalhistas

ANO
OURO
PRATA
BRONZE
1992
FRA
FRA
EUA
1994
CAN
RUS
FRA
1998
EUA
FIN
FIN
2002
FIN
EUA
FRA
2006
AUS
FIN
EUA
2010
CAN
AUS
EUA

Quadro de medalhas

PAÍS
TOTAL
OURO
PRATA
BRONZE
NJO
EUA
5
1
1
3
5
Finlândia
4
1
2
1
3
França
4
1
1
2
3
Canadá
2
2
-
-
2
Austrália
2
1
1
-
2
Rússia
1
-
1
-
1
TOTAL
18
6
6
6
6

Atletas medalhistas

Ano
Ouro
Prata
Bronze
1992 - Albertville, FRA
 FRA Edgar Grospiron
 FRA Olivier Allamand
 EUA Nelson Carmichael
1994 - Lillehammer, NOR
 CAN Jean-Luc Brassard
 RUS Sergey Shupletsov
 FRA Edgar Grospiron
1998 - Nagano, JAP
 EUA Jonny Moseley
 FIN Janne Lahtela
 FIN Sami Mustonen
2002 - Salt Lake City, EUA
 FIN Janne Lahtela
 EUA Travis Mayer
 FRA Richard Gay
2006 - Torino, ITA
 AUS Dale Begg-Smith
 FIN Mikko Ronkainen
 EUA Toby Dawson
2010 - Vancouver, CAN
 CAN Alexandre Bilodeau
 AUS Dale Begg-Smith
 EUA Bryon Wilson


A prova individual de moguls em Jogos Olímpicos de Inverno só foi disputa 6 vezes até o momenbto. Porém, alguns competidores conseguiram se destacar e subir ao pódio em mais de uma ocasião. O finlandês Janne Lahtela e o australiano Dale Begg-Smith são os competidores que ostentam os melhores desempenhos na prova, cada qual com 2 medalhas, 1 de ouro e 1 de prata. Lahtela foi medalhista de prata em 1998 e campeão olímpico em 2002. Já Begg-Smith, sagrou-se campeão olímpico em 2006 e ficou com a medalha de prata em 2010. Além deles, o francês Edgar Grospiron também chegou 2 vezes ao pódio. Em 1992, em Albertville, em seu próprio país, Grospiron se tornou o primeiro campeão olímpico de moguls e, dois anos mais tarde, em Lillehammer, Noruega, obteve a medalha de bronze. Os Estados Unidos, embora maiores medalhistas da prova, ainda não tiveram um atleta obtendo a segunda medalha. Porém, isto apenas mostra o forte poder de renovação da grande potência. O canadense Alexandre Bilodeau, medalhista nos mundiais de 2011 e 2013, é um forte candidato a uma segunda medalha olímpica em Sochi-2014.  

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