A prova feminina de moguls ingressou no
programa olímpica juntamente com a masculina, nos Jogos Olímpicos de Inverno de
1992, em Albertville, França. A disputa feminina segue praticamente a mesma
regra da prova masculina. A competidora deve realizar uma descida de esqui num
percurso íngreme, fortemente com protuberâncias, destacando curvas técnicas,
manobras aéreas e velocidade. Os moguls são uma série de protuberâncias
formadas num percurso e ficam maiores quando os esquiadores empurram a neve
formando montes ou pilhas de neve. A pontuação da competição de moguls
privilegia as mudanças de direção (turns) e correspondem a 50% do total de
pontos, chegando a um máximo de 15.0 pontos. Já as manobras aéreas (air)
correspondem a 25% do total de pontos, chegando a um máximo de 7.5 pontos. A
velocidade com a qual o trajeto é cumprido equivale a 25% da pontuação total,
chegando a um total de 7.5 pontos. Dessa forma, a esquiador pode chegar ao
máximo de 30.0 pontos. Portanto, o esquiadora deve realizar as mudanças de direções
com perfeição, bem como as manobras aéreas e ainda realizá-las dentro de um
tempo determinado para conseguir o máximo de pontuação. Os Estados Unidos e a
Noruega travam uma emocionante disputa pela liderança no quadro de medalhas.
Cada países soma um total de 5 medalhas, 2 de ouro, mas os Estados Unidos estão
na liderança por possuírem uma medalha de prata a mais contra uma de bronze a
mais da Noruega. Num distante terceiro lugar se encontra o Canadá, com 2
medalhas, 1 de ouro, obtida em 2006, e 1 de prata. O Japão, em quarto lugar,
também soma 2 medalhas, 1 de ouro, conseguida em 1998, em Nagano, portanto em
seu próprio território, e 1 de bronze. Além os quatro países citados, mais 4
países já chegaram ao pódio, sendo que a Rússia e a Equipe Unificada, antiga
URSS, são contados como países distintos. Em Sochi 2014, considerando-se os
campeonatos mundiais de 2011 e 2013, é possível que os EUA aumentem sua
liderança em relação à Noruega.
Países medalhistas
ANO
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
1992
|
EUA
|
SOV
|
NOR
|
1994
|
NOR
|
EUA
|
RUS
|
1998
|
JAP
|
ALE
|
NOR
|
2002
|
NOR
|
EUA
|
JAP
|
2006
|
CAN
|
NOR
|
FRA
|
2010
|
EUA
|
CAN
|
EUA
|
Quadro de medalhas
PAÍS
|
TOTAL
|
OURO
|
PRATA
|
BRONZE
|
NJO
|
EUA
|
5
|
2
|
2
|
1
|
4
|
Noruega
|
5
|
2
|
1
|
2
|
5
|
Canadá
|
2
|
1
|
1
|
-
|
2
|
Japão
|
2
|
1
|
-
|
1
|
2
|
Alemanha
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
URSS-EUN
|
1
|
-
|
1
|
-
|
1
|
França
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
Rússia
|
1
|
-
|
-
|
1
|
1
|
TOTAL
|
18
|
6
|
6
|
6
|
6
|
Atletas medalhistas
Ano
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
1992 -
Albertville, FRA
|
|||
1994 -
Lillehammer, NOR
|
|||
1998 -
Nagano, JAP
|
|||
2002 -
Salt Lake City, EUA
|
|||
2006 -
Torino, ITA
|
|||
2010 -
Vancouver, CAN
|
A competição feminina de moguls foi disputada
somente em 6 edições olímpicas, mas possui uma série de competidoras que já
conseguiram chegar ao pódio em mais de uma ocaisão. A norueguesa Kari Traa é a
única a somar um total de 3 medalhas olímpicas, sendo 1 de ouro, 1 de prata e 1
de bronze. Traa foi campeã em 2002, medalhista de prata em 2006 e de bronze em
1998. Na segunda posição se encontra a canadense Jennifer Heil, com 2 medalhas,
1 de ouro, obtida em 2006, e 1 de prata, conquistada em 2010. Em terceiro
lugar, com 2 medalhas, 1 de ouro e 1 de bronze, aparecem a norueguesa Stine
Lise Hattestad, campeã em 1994 e terceira colocada em 1992, e a japonesa Tae
Satoya, campeã em 1998 e terceira colocada em 2002. Na quinta posição e
completando a lista de competidores com mais de uma medalha na prova aparecem a
russa Yelizaveta Kozhevnikova, medalhista de prata em 1992 e de bronze em 1994,
e a norte-americana Shannon Bahrke, que apresentou maior longevidade, com a
medalha de prata em 2002 e a de bronze em 2010, oito anos depois. Kozhevnikova,
por sua vez, representou a Equipe Unificada, antiga URSS, em 1992 e a Rússia em
1994.
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