Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que serão
sediados em Sochi, Rússia, apresentaram as medalhas que serão distribuídas
àqueles que atingirem o pódio. O design da medalha apresenta o que eles chamam
de “patchwork”, que numa melhor descrição significa colcha de retalhos, o que
serve para representar as regiões da Rússia. Cerca de 1.300 medalhas estão
sendo fabricadas e elas possuem 1 cm de espessura e 100mm de diâmetro, pesando
cerca de 460g. A frente da medalha apresenta os anéis olímpicos, enquanto o
verso contém o nome da competição em que a medalha foi conquistada, em inglês,
bem como o logotipo dos Jogos de Sochi. O nome oficial dos Jogos está gravado
na borda em russo, francês e inglês. As medalhas dos Jogos Paraolímpicos
seguiram o mesmo modelo, com um lado apresentando o símbolo dos Jogos
Paraolímpicos e o verso com o nome da competição em inglês e o logotipo dos
Jogos. As medalhas também apresentam inscrições em inglês para os deficientes
visuais.
Independentemente do visual das medalhas, o mais interessante será
saber que países levarão a maior quantidade delas para casa. A Noruega desponta
como a grande força para Sochi-2014,
principalmente pelo seu grande domínio nas provas de Esqui de Fundo e Biatlo.
Os Estados Unidos, campeões em 2010 com um total de 37 medalhas, poderão manter
a primeira posição, principalmente em virtude as novas provas que estréiam no
programa olímpico, principalmente no esqui livre, e também pelo seu excelente
resultado em vários esportes de inverno, principalmente esqui alpino,
snowboarding e esqui livre. O Canadá também possui excelentes condições de
sucesso, principalmente com o esqui livre, a patinação artística, a patinação
de velocidade em pista curta e o snowboarding. A Alemanha tentará manter sua
tradição, embora já não possua mais a força na patinação de velocidade, esporte
que a manteve no topo do quadro de medalhas em algumas edições olímpicas. Trenó
e Tobogã são suas maiores apostas de medalha. A anfitriã Rússia corre por fora,
já que não apresenta mais a força dos tempos soviéticos. Fraquíssimos
desempenhos no Biatlo e no esqui de fundo feminino colocam a Rússia fora a
briga pelas primeiras posições, mas animadores resultados na patinação de
velocidade e no esqui de fundo masculino, além do fato de estar competindo em
casa, não permitem o desprezo à antiga
potência. Áustria, França, Holanda, Suécia, Coreia do Sul, Suíça e China formam
o segundo escalão nesta emocionante briga por medalhas. Eventualmente, algum
deles poderá surpreender países mais cotados, mas a possibilidade é bastante
remota.
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